O ator Jim Carrey, que estrela o segundo filme da sequência "Kick-Ass", surpreendeu os produtores do longa ao condenar o nível de violência contido no filme que deve chegar aos cinemas brasileiros em setembro deste ano. Carrey, que interpreta o Coronel Estrelas e tem sido um defensor ferrenho do aumento do controle de armas nos Estados Unidos, usou seu Twitter neste domingo para dizer que mudou de opinião em relação à produção depois do tiroteio na escola primária Sandy Hook, em Connecticut, nos Estados Unidos, em dezembro de 2012. "Eu fiz 'Kick-Ass' um mês antes de Sandy Hook e pensando melhor não posso apoiar esse nível de violência. Peço desculpas a todos os envolvidos com o filme. Eu não me envergonho disso, mas eventos recentes provocaram essa mudança no meu coração", escreveu ele.
O criador da HQ que originou o filme, Mark Millar, reagiu à declaração de Carrey em seu blog oficial dizendo que o ator sabia o que estava fazendo desde o princípio. "Estou perplexo com este anúncio repentino e tudo que pode ser visto no filme estava no roteiro há 18 meses", disse Millar. Segundo ele, o filme é uma ficção e ninguém se machucou de verdade. "Assim como Jim, estou horrorizado com a violência da vida real, mas 'Kick-Ass' não é um documentário. Nenhum ator se machucou na produção do filme”, afirmou.
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